segunda-feira, 1 de julho de 2013

Dia 14: O último dia

Viagens costumam nos ensinar e deixar saudades. Pensando em todo o que fiz aqui, o que vi, as pessoas que conheci, já tenho vontade de vir pra próxima.
Vi que uma sociedade completamente multicultural é possível. A integração sempre vai ser um tema, já tinha visto isso em Israel. É sempre uma questão pras gerações filhas.

A quantidade de cultura que Londres oferece, de graça, é incrível. Isso não é barreira para ninguém aqui. E o transporte, dentro e fora da cidade são incríveis. Consegui me deslocar por todos os lugares sem grandes problemas.

Os sítios arqueológicos também são impressionantes e haver uma fundação para cuidar de todos eles também é uma boa ideia.

A herança cultural aparece de todas as formas, e foi isso que eu vi em Liverpool. A história da minha banda predileta, que como aprendi lá, foi o ponto culminante de uma revolução que a cidade promoveu, com inúmeras bandas de apresentando dia e noite em bares. Uma revolução vinda da música.

A Escócia também é um país especial. Uma cultura tão diversa da inglesa que qualquer confusão entre os dois países é injusta.

Uma culinária bem diferente, saborosíssima, com ingredientes frescos e característicos. Suas ilhas e seu povo acolhedor e claro, a lenda em torno do Lago Ness.

Fiquei com bastante vontade de conhecer a Irlanda. Minha próxima viagem deve começar por aí.
Termino a viagem, mas trago muito comigo, de novo.

Uma história que acho que cabe aqui mostra o quão variada é a Inglaterra. Na ida ao aeroporto resolvi pegar um daqueles jornais que sempre estavam no metrô para ler. Abri na seção de ciências e fiquei estupefato de ver explicado o experimento do Gato de Schrödinger.

Esse experimento foi pensado por este cientista e um dos formuladores da mecânica quântica para mostrar o que ele queria dizer em sua teoria. O experimento basicamente coloca um gato numa caixa e dependendo da presença ou não de um elétron para disparar um dispositivo que libera um veneno, ao se abrir a caixa encontraremos o gato ou vivo ou morto.

De todos os modos, a Inglaterra é conhecida pelos seus tablóides de fofoca e ao mesmo tempo leio isso no metrô. Será que apenas a existência de uma opção vai levar as pessoas a consumir um jornal de maior qualidade?